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9 de Novembro – Uma data marcante na história da Alemanha

Provavelmente grande parte das pessoas associa o dia 09 de novembro com a queda do muro de Berlim, que foi o acontecimento mais recente de grande impacto na história da Alemanha, mas nesta data já tiveram outros acontecimentos importantes que marcaram a história do país.

Inclusive este dia é chamado por muitos de Schicksalstag, que significa literalmente “Dia do destino”. Não é exagero, pois alguns dos acontecimentos nesta data mudaram o destino da nação.

09 de Novembro de 1918 – Fim da Monarquia/Proclamação da República

Philipp Scheidemann proclama a república em 09 de novembro de 1918 (Fonte: www.bundesarchiv.de)

Já no outono de 1918, com a iminência da derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial e com os claros sinais das consequências negativas da guerra para o país e a população, aumenta o clamor pela destituição do rei.

Em 09 de novembro de 1918, o Chanceler do Império Max von Baden anuncia a renúncia do imperador Guilherme II. No início da tarde deste dia, de uma das janelas do Reichstag – o prédio do parlamento alemão – o político social democrata Philipp Scheidemann proclama a república.

Duas horas mais tarde, do palácio da cidade, o político socialista Karl Liebknecht proclama uma república socialista – entretanto sem efeito.

À partir daí a Alemanha vive um período que é conhecido como República de Weimar, nome que se deriva da cidade de Weimar – cidade localizada no estado da Turíngia onde a Assembléia Constituinte se reuniu, uma vez que na capital Berlim a situação era muito instável, sendo a cidade assolada por tumultos e confrontos nas ruas.

A República de Weimar é um período democrático, mas extermamente conturbado, marcado por crise econômica (altas taxas de desemprego e super inflação) e política (extremismo de esquerda e direita).

09 de Novembro de 1923 – Tentativa de Golpe de Hitler

Tentativa de Golpe de Hitler em 09 de novembro de 1923 (Fonte: www.bundesarchiv.de)

Ocupação francesa em partes da Alemanha, alta inflação e movimentos  comunistas favorecem o surgimentos de correntes nacionalistas na Alemanha no início dos anos 20. Nesta situação política instável, o Partido Nacional Socialista, sob o comando de Adolf Hitler, planeja um golpe com o objetivo de destituir o governo em Berlim e tomar o poder.

Na manhã de 09 de novembro de 1923, juntamente com o general Erich Ludendorff e outros seguidores, Hitler marcha em direção ao prédio Feldherrnhalle no centro de Munique para derrubar o governo da Bavária e iniciar a Marcha sobre Berlim. Entretanto a polícia acaba com a marcha, resultando em diversos feridos e mortos. Adolf Hitler foi condenado a cinco anos de prisão e algum tempo depois foi colocado em liberdade condicional.

Somente cerca de dez anos mais tarde, em janeiro de 1933, Hitler chega ao poder.

09 de Novembro de 1938 – Noite dos Cristais

Sinagoga em chamas na noite de 09 de novembro de 1938 (Fonte: www.ndr.de)

Como parte de sua política antisemita, em outubro de 1938 o governo nazista deporta um grupo de milhares de judeus de origem polonesa. Como reação, o judeu Herschel Grynszpan de 17 anos que vive em Paris e cujos pais se encontram entre os deportados, comete um atentado contra um diplomata alemão em Paris. A cúpula nazista utiliza o atentado como pretexto para atacar a população judaica.

Na noite de 09 de novembro de 1938, tropas da SA e SS atacam e depredam casas, estabelecimentos comerciais judeus e sinagogas. Estima-se que nesta ação pelo menos 8 mil estabelecimentos e casas tenham sido depredados, centenas de sinagogas foram ateadas fogo e entre 90 e 100 judeus tenham sido mortos – muitos outros morrem mais tarde em consequência dos ferimentos sofridos nos ataques.

Nos dias subsequentes cerca de 30 mil homens judeus foram presos e enviados para os campos de concentração Sachsenhausen,  Dachau e Buchenwald. Os presos eram libertados somente após assinar um documento se comprometendo a ir embora da Alemanha.

09 de Novembro de 1989 – Queda do Muro de Berlim

A noite de 09 de Novembro 1989 na Bornholmer Straße

Cansados com o regime socialista e falta de liberdade, milhares de cidadãos da Alemanha Oriental, no verão de 1989, começam a fugir do país, em especial pela Hungria e antiga Tchecoslováquia, pedindo asilo na Embaixada da Alemanha Ocidental. Protestos começam a ser organizados – acontecendo a Segunda-feira do Protesto em Leipzig e outras cidades da Alemanha Oriental. Em 04 de novembro de 1989 cerca de 500 mil pessoas se reúnem em um protesto na Alexanderplatz.

Com a pressão popular, dias depois, em 09 de novembro, Günter Schabowski – um representante do governo oriental, anuncia durante uma coletiva de imprensa novas regras que flexibilizam as viagens  dos cidadãos orientais. Diante da pergunta de um jornalista sobre quando estas novas regras entrariam em vigor, Schabowski provavelmente sobrecarregado com a situação responde que é “de imediato”. Um erro, pois somente no dia seguinte é que as novas regras deveriam entrar em vigor.

Com a declaração de Günter Schabowski milhares de pessoas se dirigem naquela mesma noite para os postos de fronteira.  Os guardas ficam atônitos, sem saber o que fazer, pois ainda não tinham recebido instruções de seus superiores.  Por volta de 23:30 é tanta gente no posto de fronteira da Bornholmer Straße que os guardas não aguentam a pressão e abrem a fronteira. Depois todos os outros pontos de fronteiras em Berlim vão sendo abertos nesta noite. Saiba mais aqui sobre a queda do muro de Berlim!

Com a queda do muro de Berlim entra o processo de reunificação do país, que acaba sendo concretizado oficialmente cerca de um ano depois.

A data da comemoração da Reunificação da Alemanha não é 09 de novembro, mas 03 de outubro, uma vez que a data de 09 de novembro, apesar do acontecimento positivo da queda do muro tem também um peso negativo na história da Alemanha.

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Outono 2018 em Berlim

Final de outubro e estamos nos aproximando dos dias mais frios e curtos. Mas este ano de 2018 acho que não podemos reclamar (rsrsr), pois tivemos um ótimo verão, com muitos dias de sol e calor.

E o clima bom permaneu no outono, tendo sido bem atípico, com temperaturas relativamente altas para a estação – no início da segunda quinzena de outubro ainda tivemos temperaturas na casa dos 23 graus. E muitos dias de sol, nos proporcionando um verdadeiro “goldener Herbst” – um “outono dourado”. O colorido do outono se destaca mais ainda quando o sol brilha nas folhagens amarelas, alaranjadas e vermelhas.

Abaixo, compartilho com vocês alguns registros deste outono de 2018 que fui fazendo pela cidade.

 

 

 

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Rottweil – A cidade do Rottweiler

A cidade de Rottweil

Que o Rottweiler é uma raça de cão alemã provavelmente você sabia, mas você sabia também que existe uma cidade com nome similar?! Pois bem, existe uma cidade na Alemanha que se chama Rottweil e é justamente por causa desta cidade que esta raça de cachorro tem este nome.

A cidade de Rottweil se origina do povoado Arae Flaviae que é fundado pelos romanos nos anos 73 d.C. Porém por volta de 260 d.C. os romanos perdem o controle de Arae Flaviae para os povos germânicos e à partir daí o povoado perde também o nome em latim. Mas os romanos trouxeram para a região os cães dos quais provavelmente à raça Rottweiler se origina – acredita-se que o Rottweiler seja descendente de cães usados pelos romanos para tocar os rebanhos.

A raça Rottweiler que conhecemos hoje, foi sendo criada através de cruzamentos com outros cães pastores locais. Ao longo do tempos foi-se criando um cachorro que unia obediência, confiabilidade, resistência, força e coragem – características importantes na condução e guarda dos rebanhos, uma vez que nos séculos 18 e 19 Rottweil foi um importante centro no comércio de gado e ovelhas.

Este comércio estava basicamente nas mãos de açougueiros que viajavam para outras regiões e cidades mais afastadas para comercializar seus animais e os cães eram grandes aliados na guarda e condução dos rebanhos, assim como na proteção dos donos do rebanho e seus pertences.

É assim que já nesta época, os cães vão sendo conhecidos como “Rottweiler Metzgerhund” que significa “cão de açougueiro de Rottweil”. Entretanto, com o passar do tempo e o advento das ferrovias e invenção de veículos automotores, os rebanhos passam a ser transportados por outros meios e o Rottweiler perde sua função original. Mas no início do século 20, a raça passa a ser testada para apoio ao serviço policial e já em 1910 o Rottweiler foi reconhecido como cão policial e militar.

A cidade de Rottweil é a mais antiga do estado de Baden-Württemberg e está localizada entre a região da Floresta Negra e dos Alpes Suábios, ficando a cerca de 100 quilômetros de Stuttgart e a pouco mais de 100km de Estrasburgo, na França.

Há pouco tempo estava viajando por esta região da Alemanha quando recebi a notícia do Brasil que meu irmão havia comprado um Rottweiler – ao ver a foto do “bebezão” me apaixonei logo de cara :-). Como estávamos por perto resolvemos passar na cidade dos ancestrais do mais novo “integrante da família” :-). Fui de curiosidade, mas sem esperar muita coisa da cidade, pois Rottweil não está entre as cidades famosas e turísticas da Alemanha. Mas me surpreendeu positivamente!

A arquitetura de Rottweil

O centro histórico é muito charmoso – as construções tem bonitos  ornamentos nas fachadas e têm uma arquitetura bem própria, como ainda não tinha visto em outra cidade alemã. Tabuletas de ferro clássicas penduradas nas fachadas dos estabelecimentos já indicam qual tipo de comércio está ali abrigado.

As clássicas tabuletas

Detalhe da fachada de uma construção em Rottweil

E, é claro que a cidade não pode esquecer “seus cidadãos” mais famosos – os Rottweilers. Em várias pontos do centro vemos esculturas de Rottweilers.

Escultura de Rottweiler no centro de Rottweil

O centro histórico de Rottweil não é grande – as construções antigas e históricas se concentram entre a rua de pedestres  Hauptstr., Hochbrücktorstr. e entorno destas ruas.

A Hochbrücktorstr. com a torre da Kapellenkirche

Na Hauptstr. encontra-se  o antigo prédio da prefeitura, que já é mencionado em registros históricos de 1321 e onde hoje encontra-se o centro de informações turísticas. Em frente ao antigo prédio da prefeitura, encontra-se o Stadtmuseum – o “Museu da Cidade” que como o nome já denota documenta a história da cidade.

O Museu da Cidade com uma escultura de Rottweiler na frente

Nas margens da Kirsnersches Haus – uma casa com pinturas na fachada lateral – encontra-se a fonte dos apóstolos, com as figuras de São Pedro, São Paulo e Jacó.

A Kirsnersches Haus ao fundo com a Fonte dos Apóstolos do seu lado

Em uma das pontas da Hauptstr. encontra-se um dos principais marcos da cidade – a Schwarzes Tor – uma torre construída na Idade média e que fazia parte da fortificação da cidade. Entre a antiga prefeitura e a Schwarzes Tor, na rua transversal Oberamteigasse, encontra-se a Igreja da Cruz Sagrada.

A torre Schwarzes Tor

Na Hochbrücktorstr. localiza-se outro marco de Rottweil, a Kapellenkirche – igreja com marcante torre gótica de 70 metros de altura. Seu interior em estilo barroco é belíssimo. Outra igreja com um belo interior é a “Predigerkirche“, originalmente uma Igreja dos Dominicanos e desde 1818 é uma igreja luterana.

O interior da Predigerkirche (Fonte: www.schwarzwaelder-bote.de)

A atração mais nova de Rottweil se encontra fora do centro – é a Torre de Testes da Thyssenkrupp que foi inagurada no começo de outubro de 2017. A moderna torre da empresa de elevadores Thyssenkrupp tem 246 metros de altura e serve para testes e certificação de elevadores.

A torre conta também uma plataforma de observação que oferece uma vista panorâmica da região a 232 metros de altura – sendo a plataforma de observação mais alta da Alemanha aberta ao público. Via de regra a plataforma é aberta de sexta a domingo e nos feriados. Neste link você pode obter mais informações sobre a visitação, assim como pode adquirir os ingressos.

A Torre de Testes da Thyssenkrupp (Fonte: www.suedkurier.de)

Ingressos para atrações e atividades na região….


 

 

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Festival of Lights 2018 em Berlim: Fotos e Vídeo

Entre os dias 28 de setembro e 05 de outubro Berlim nos presenteou com um espetáculo de luzes – neste período  aconteceram os eventos Berlin Leuchtet e o Festival of Lights (clica aqui para saber mais sobre o Festival de Luzes de Berlim). Nestes dias prédios e monumentos de Berlim ganham uma iluminação especial.

Confere aqui como foram as iluminações deste ano.

Iluminação do Portão de Brandemburgo no Festival de Luzes 2018

Iluminação no Bode Museum no Festival de Luzes 2018

Iluminação na Embaixada Americana no Festival de Luzes 2018

Iluminação do Portão de Brandemburgo no Festival de Luzes 2018

Iluminação na Potsdamer Platz no Festival de Luzes 2018

Iluminação no Bode Museum no Festival de Luzes 2018

Iluminação do Portão de Brandemburgo no Festival de Luzes 2018

Iluminação na Potsdamer Platz no Festival de Luzes 2018

Iluminação na Faculdade de Direito no Festival de Luzes 2018

Iluminação no Hotel de Rome no Festival de Luzes 2018

Iluminação no Gendarmenmarkt no Festival de Luzes 2018

Iluminação no Gendarmenmarkt no Festival de Luzes 2018

Iluminação na Catedral de Berlim no Festival de Luzes 2018

Iluminação na Coluna da Vitória no Festival de Luzes 2018

Iluminação na igreja Sta. Hedwigs no Festival de Luzes 2018

Iluminação na lateral do Bode Museum no Festival de Luzes 2018

Iluminação na Altes Stadthaus no Festival de Luzes 2018

Iluminação na Torre de TV no Festival de Luzes 2018

Iluminação na Igreja Sta. Maria no Festival de Luzes 2018

Iluminação no Minitério das Relações Exteriores no Festival de Luzes 2018

Iluminação na ESMT no Festival de Luzes 2018

 

 

 

 

 

 

 

 

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T4 – Memorial e Centro de Informação para as Vítimas do Programa de Eutanásia dos Nazistas

Este memorial lembra a morte de pessoas com deficiências físicas e doenças  psíquicas, assim como lembra as pessoas que sofreram esterilizações forçadas durante o regime nazista.

Já no final do século 19 para início do século 20, antes da chegada dos nazistas ao poder, a aplicação da eutanásia em pessoas em estado terminal ou recém-nascidos com deficiências é vastamente discutida internacionalmente.  Este pensamento se baseia na idéia da higiene racional, da eugenia – termo criado em 1883 pelo antropólogo inglês Francis Galton.  Acreditava-se que a espécie humana poderia ser aperfeiçoada através de casamentos seletivos, ou seja, fomentar a formação de casais entre pessoas saudáveis e inteligentes para reproduzir seres com um bom código genético (“eugenia positiva”). E do outro lado, para evitar a “degeneração” do ser humano, parcelas da população com características indesejadas poderiam ser “erradicadas” através de esterilizações ou da seleção de recém-nascidos (“eugenia negativa”). As visões de Francis Galton ganharam simpatizantes não somente na Inglaterra, mas também em outros países da Europa e nos Estados Unidos, onde nos primeiros anos do século 19 leis de esterilização foram criadas, assim como no Canadá, Suiça e Escandinávia. Na Alemanha, devido à crítica situação econômica que o país vivia após a Primeira Guerra Mundial, o movimento de eugenia ganha mais aceitação não somente entre médicos e cientistas, como também entre políticos e a população: aspectos econômicos como cálculos de custos/benefícios tinham um peso fundamental.  Em janeiro de 1933 os nazistas chegam ao poder e a higiene racial é um dos elementos principais da sua ideologia.

Já em 14 de julho de 1933 é aprovada a “Lei para prevenir doenças hereditárias” que entra em vigor em 1º. de janeiro de 1934. Esta lei se baseou parcialmente em um projeto de lei referente a esterilizações eugênicas do Conselho Estadual de Saúde Prussiano. Entretanto a lei que entra em vigor impunha esterilizações forçadas ao invés de voluntárias. Quem sofresse de esquizofrenia, transtornos maníaco-depressivo, más-formações físicas, cegueira e surdez hereditárias, assim como alcóolatras podiam ser esterilizados mesmo contra sua vontade. Estima-se que até 400 mil pessoas tenham sido vítimas das esterilizações forçadas durante o regime nazista. Cerca de 5 mil teriam morrido como resultado da esterilização forçada.

A morte de deficientes, doentes mentais e pacientes necessitando de cuidadores começa com o início da guerra em setembro de 1939. Estas pessoas, cujo tratamento e cura parecia impossível e não contribuiam com seu trabalho, eram vistas como um peso para a sociedade. Mais de 70 mil pessoas são vítimas da operação que levou o nome de “T4” ou “Aktion” (hoje é comumente chamado de “Aktion T4”). T4 origina-se de Tiergartenstraße 4,  endereço onde se encontrava uma mansão na qual à partir de abril de 1940, abrigava o órgão (o “Zentraldienststelle T4”) que coordenou a morte destas pessoas.

As mortes são executadas em 6 locais diferentes distribuídos pelo país: 5 hospitais psiquiátricos e uma antiga prisão são adaptados/transformados para executar a “Operação T4”. Ao chegarem nestes locais dava-se aos pacientes a impressão de estarem em um hospital normal, mas depois são executados com gás.  As mortes destes pacientes deveria ser secreta, mas logo começa a chamar a atenção de parentes, da população.  Devido a inquietação causada na população e protestos da igreja a ação é interrompida em agosto de 1941. Entretanto as mortes continuaram acontecendo de maneira decentralizada não somente na Alemanha, como em diversos territórios ocupados pelos nazistas. Atualmente os pesquisadores estimam em 300 mil o número de vítimas do programa de eutanásia dos nazistas na Europa.

A morte dos deficientes físicos e mentais foi o primeiro programa sistemático de mortes em massa executado pelos nazistas.

A mansão que se localizava no endereço Tiergartenstraße 4 (Fonte: www.morgenpost.de – Landesarchiv Berlin/Walter Köste)

É justamente no endereço Tiergartenstraße 4, no terreno onde ficava a mansão (que foi destruída na guerra), que se encontra o Memorial e Centro de Informação para as Vítimas do Programa de Eutanásia dos Nazistas. Fica ao lado da Filarmônica de Berlim, não muito distante da Potsdamer Platz. Uma parede de vidro azul e painéis e monitores informativos marcam o memorial.

Preço: Grátis

Endereço: Tiergartenstraße 4

Como Chegar:
Ônibus: Linha 200, parada Philharmonie
U-Bahn: Linhas U2, estação  Friedrichstraße
S-Bahn: Linhas U2, S1, S2, S25, estação Potsdamer Platz

 

 

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Clima em Berlim: Um lugar, quatro estações

Na Alemanha as estações do ano são bem definidas, com a natureza e as árvores apresentando características próprias e bem claras em cada época. Nos meses de verão a vegetação tem folhagens verdes e abundantes;  no outono as  folhagens das árvores se tornam amareladas e avermelhadas e depois caem;  no inverno as àrvores não tem folhagens, somente galhos secos (somente os pinheiros e algumas espécies de arbustos mantém suas folhas);  na primavera muitas espécies de árvores florescem abundantemente e  folhas nascem de novo.

Abaixo você pode ver em imagens como a natureza se mostra e se transforma nas quatro estações. As fotos são do mesmo local em Berlim, assim podemos comparar.

As árvores das fotos são cerejeiras japonesas – espécie de árvores que apresenta sinais bem marcantes em cada uma das estações.

É primavera!!! A estação das flores.

Árvores com folhagens abundante: é verão!

É o outono colorindo as folhagens!

Galhos secos, sem folhas – é inverno!

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As Salsichas Típicas Alemãs

As salsichas/linguiças provavelmente devem ser a comida que as pessoas mais associam com a culinária alemã. Não é a toa, pois de fato é bastante consumida e tem inúmeros tipos. Estima-se que na Alemanha existam mais de 1.500 tipos diferentes de salsichas/linguiças!!! É como as cervejas alemã, tem aquelas que são conhecidas por toda a Alemanha, mas também cada cidade terá sua criação própria.

Em alemão não existe diferença entre salsicha e linguiça, não tem uma palavras específica para salsicha e outra para linguiça, existe somente o termo Wurst (Würste no plural).

Apesar de ter tantos tipos de salsichas/linguiças alemãs não significa que você vai encontrá-las em todo e qualquer restaurante. As salsichas/linguiças são encontradas nos restaurantes que servem a culinária alemã, assim como nos Biergärten, nas festas de rua e nas barracas/quiosques fast food.

Abaixo vou mencionar algumas das Würste que são mais conhecidas e que achamos mais comumente nos cardápios dos restaurantes:

–> Currywurst

A Currywurst com batatas fritas

Esta é a salsicha típica de Berlim. Ela é servida com um molho à base de ketchup e curry e geralmente é servida com batatas fritas. Neste link você pode ler em detalhes sobre a Currywurst e neste post você pode ver onde comer a melhor Currywurst em Berlim.

–> Bratwurst

Nürnberger Bratwurst (Fonte: www.nuernberger-bratwuerste.de)

Também chamada de Rostbratwurst, é uma salsicha de porco de cor mais clara que é geralmente grelhada ou assada na chapa.

Há as variações Nürnberger (Rost)Bratwurst e Thüringer (Rost)Bratwurst que são originárias de Nuremberg e da Turíngia. A Nürnberger Bratwurst é menorzinha que a Thüringer.

Thüringer Bratwurst (Fonte: www.thueringer-allgemeine.de)

Em barraquinhas de rua, a Bratwurst pode ser comida no pão, enquanto nos restaurantes normalmente são servidas com chucrute e fatias de pão ou chucrute e purê de batatas ou ainda chucrute e batatas cozidas.

–> Weißwurst

Weißwurst, a salsicha típica de Munique (Fonte: www.muenchen.de)

Weißwurst é uma salsicha branca feita de carne de vitela. Esta salsicha é fervida e servida (em alguns lugares é servida ainda dentro da água) com Süßer Senf – uma mostarda agridoce – e um Brezel, que é a rosquinha de massa de pão com sal grosso por cima (há outros tipos de Brezel – alguns cobertos com queijo, sementes de abóbora, etc. Mas aqui nunca são doces, como o Pretzel no Brasil).

Recomenda-se remover a pele da Weißwurst antes de comer. A Weißwurst é típica de Munique e será encontrada nos restaurantes típicos desta região, como na Hofbräuhaus, Augustiner, etc.

–> Wiener Wurst / Frankfurter Wurst

A Wiener Wurst (Fonte: www.discounto.de)

Estas salsichas são similares, variando na composição. A Frankfurter Wurst é feita somente com carne de porco enquanto a Wiener Wurst é feita com carne de porco e bovina.

Assim, pode-se dizer que a Wiener Wurst é uma variação da Frankfurter Wurst, que existe desde o século 13, enquanto a Wiener Wurst passa a ser vendida somente no início do século 19.

Estas salsichas tem uma cor avermelhada e sua consistência lembra a salsicha de cachorro quente. Elas são preparadas em água fervente e normalmente são servidas com Senf (mostarda) e Brot (pão) ou ainda com Kartoffelsalat (salada de batatas).

A Wiener Wurst é comumente chamada somente de Wiener e a Frankfurter Wurst somente de Frankfurter. Assim como elas ainda podem ser chamadas de Wiener Würstchen e Frankfurter Würstchen (Würstchen é o diminutivo, ou seja, salsichinha).

–> Bockwurst

Sopa de batatas com Bockwurst

A Bockwurst é bem parecida com a Wiener e a Frankfurter, mas varia no tamanho. Ela tem este nome pois antigamente era servida como acompanhamento da cerveja Bock.

Originalmente era feita com carne bovina, mas hoje em dia é produzida basicamente com carne suína. A Bockwurst também é servida com mostarda ou com salada de batatas e muito comumente com sopa de ervilhas, lentilhas ou de batatas.

Ingressos para atrações populares na Alemanha


 

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Porto de Warnemünde: Como se deslocar entre Warnemünde-Berlim

Muitas pessoas aproveitam os meses de primavera e verão no Hemisfério Norte, especialmente entre os meses de abril e agosto, para fazer um cruzeiro pelo Mar Báltico. Se a Alemanha é um dos países incluído no roteiro, os navios aportam no porto de Warnemünde. MSC, AIDA Cruises, Costa e Norwegian são algumas das empresas de cruzeiro que atracam em Warnemünde.

Alguns cruzeiros tem o porto de Warnemünde como seu ponto de partida e chegada, enquanto outros fazem somente uma parada neste porto. Neste último caso, via de regra a atração principal mencionada pelos cruzeiros é a cidade de Berlim (Para fazer um tour em português em Berlim, clique aqui).

Por isto frequentemente as pessoas me perguntam qual é a melhor maneira para se deslocar entre Warnemünde/Berlim – alguns optam por não pegar a excursão oferecida pelo navio e explorar Berlim por conta própria. Assim como outras pessoas incluem uma estadia mais longa em Berlim antes ou depois do início/final do cruzeiro em Warnemünde.

O porto de Warnemünde faz parte da cidade de Rostock e está localizado a cerca de 250 quilômetros de Berlim, podendo ser acessado de carro, trem ou ônibus . A melhor maneira vai depender do que cada pessoa busca: se conforto, economia, praticidade, etc.

Vista área do Porto de Warnemünde (Fonte: www.seereisenmagazin.de)

Transfer de Warnemünde – Berlim – Warnemünde

Transfer Warnemünde – Berlim – Warnemünde (Fonte: kiwitaxi.com)

De carro o turista tem a opção do aluguel, assim como de contratar um transfer – sendo esta a alternativa mais confortável, uma vez que você será buscado e/ou levado de volta no/até o local combinado, não tendo que se preocupar com devolução de carro ou outras questões do tipo.

Um transfer entre Berlim/Warnemünde em um carro que comporta até 3 pessoas custa à partir de +- 570 euros por trecho (cotado em março/2023!) com a Kiwitaxi – uma empresa que oferece o serviço de transfer.

A Kiwitaxi oferece diversos tipos de veículos que comportam grupos de tamanhos variados, tendo veículos que comportam até 19 passageiros. O serviço de transfer com a Kiwitaxi pode ser reservado online através deste link.

Warnemünde – Berlim – Warnemünde de trem

Fonte: www.verkehrsverbund-warnow.de (© Deutsche Bahn AG / Volker Emersleben)

Uma outra alternativa para ir de Warnemünde a Berlim ou de Berlim para Warnemünde é de trem. A viagem de trem dura cerca de 3 horas e meia sendo necessário fazer uma conexão em Rostock – não há trem direto.

Em frente ao porto há uma estação chamada “Warnemünde” onde passa o S-Bahn, o metrô de superfície/metropolitano, com o qual será feita a conexão. A estação fica a 5 minutinhos a pé do terminal dos navios – é só sair da plataforma de embarque do S-Bahn e seguir um curto tunel de pedestres que leva ao terminal de embarque e desembarque dos navios. A ligação da plataforma ao tunel de pedestres é com escadas, ou seja, não é adequado para cadeirantes 🙁

De Warnemünde para Berlim é necessário pegar o S-Bahn em direção a “Rostock Hbf” oder “Güstrow” e descer na estação Rostock, onde pegará o trem regional até a estação central de Berlim (Berlin Hbf).

De Berlim para Warnemünde você pegará um trem na estação central de Berlim até a estação central de Rostock e lá pegará o S-Bahn em direção a “Warnemünde”.

As passagens de trem podem ser compradas diretamente no site da Deutsche Bahn, a empresa de trens alemã.

Warnemünde – Berlim – Warnemünde de ônibus

Outra alternativa para se deslocar entre Warnemünde e Berlim é de ônibus, sendo esta a opção mais econômica. A empresa Flixbus oferece passagens com chegada/partida em pontos variados de Berlim, como da estação central de ônibus (Berlin ZOB) e Alexanderplatz – que é o ponto mais central.

Em Warnemünde o ponto de partida/chegada da Flixbus é nas imediações da estação “Warnemünde-Werft” que fica a cerca de 1,2 quilômetros do terminal de embarque/desembarque dos navios.

–> Para fazer um tour em português em Berlim, clique aqui.

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Dicas do que fazer em Berlim no verão: 10 Programas para curtir o verão na cidade

Uma vez que Berlim tem um inverno longo e rigoroso, com muitos dias cinzas, curtos e frios, quando a primavera e o verão chegam as pessoas aproveitam os dias ao máximo. Nesta época a cidade fervilha – é vibrante, alegre, intensa. Entre os meses de maio e setembro acontecem inúmeros eventos e festivais, shows, festas de rua e a maioria à céu aberto, pois no verão as pessoas aproveitam cada minuto para curtir ao ar livre – já que no inverno passamos muito tempo “enclausurados”, em ambientes fechados.

Abaixo você encontra dicas de atividades para fazer e curtir o verão em Berlim como os berlinenses e moradores locais.

1- Tomar uma cerveja em um Biergarten

Verão é sinônimo de Biergarten (traduzindo literalmente “jardim de cerveja”) – os bares à céu aberto, com mesas e cadeiras embaixo de árvores frondosas e que funcionam somente no verão. É sob uma agradável sombra que você pode degustar uma típica cerveja alemã.

Em Berlim há inúmeros Biergärten, veja aqui os Top 10 Biergärten em Berlim.

2- Curtir as festas de rua

São muitas os eventos e festas de rua que acontecem durante o verão de Berlim: tem as festas e festivais de música como a Fête de la Musique ou a Bergmannstraßenfest, tem as festas do vinho como a Rheingauer Weinbrunnen, tem festival da cerveja e muito mais.

Clique no link a seguir para ver um calendário com alguns dos principais eventos e festivais que acontecem em Berlim.

3- Relaxar em um parque

Quando o sol aparece os parques e praças da cidade ficam lotados. As pessoas sentam e deitam nos gramados para tomar um sol (tirar o mofo do inverno rsrs), relaxar, fazer um piquenique, churrasco, etc.

A oferta de parques em Berlim é grande, clique aqui para ver uma seleção de parques da cidade e escolha um (ou alguns) para curtir um dia de verão.

4- Fazer um passeio de barco

O rio Spree atravessa o centro de Berlim e apreciar a cidade e alguns de seus belos monumentos das águas, de um passeio de barco é outro super programa para o verão.

Aqui você pode ver mais sobre os passeios de barco em Berlim.

5- Sentir a areia sob os pés em um Strandbar

Outra “especialidade” do verão que surgiu no início dos anos 2000 são os Strandbar – bares em estilo praiano, decorados com cadeiras de praia e a maioria deles com areia cobrindo o chão.

Há diversos Strandbars na beira do rio Spree e alguns no topo de prédios, como o Deck 5 e o Klunkerkranich.

6- Explorar a cidade de bicicleta

Amsterdam é conhecida por suas bicicletas, mas Berlim não fica muito atrás no uso das bikes :!! Muitas pessoas não tem carro, elas utilizam somente a bicicleta como veículo locomotor. Berlim oferece condições ideais para o uso da bicicleta – a cidade é plana e tem muitas ciclovias.

E mesmo quem não usa a bicicleta como meio de transporte no dia a dia, a utiliza no lazer, para fazer por exemplo passeios no verão. Assim, outro programa imperdível para o verão em Berlim é explorar a cidade como os berlinenses, de bike.

7- Apreciar shows e concertos à céu aberto

Além dos festivais de música, durante o verão acontecem muitos show e concertos ao ar livre, alguns deles gratuitos. Na Teehaus do Jardim Inglês, localizado no parque Tiergarten, acontecem aos domingos (16 e 19 horas) shows gratuitos de estilos variados.

Também há shows gratuitos aos domingos (podem não acontecer nos dias com clima ruim) no Körnerpark localizado no bairro de Neukölln.

8- Se refrescar na praia

Você deve estar pensando “Praia?!? Mas Berlim não está no litoral!!”. É isto mesmo, Berlim não se localiza no litoral, mas tem sua praia – a Strandbad Wannsee onde os berlinenses vão se refrescar nos dias de calor.

Além da Strandbad Wannsee, a cidade tem muitos lagos, como o Schlachtensee, Krumme Lanke, Müggelsee e o Wannsee onde se formam “praias” e onde as pessoas vão tomar sol e nadar no verão.

9- Assistir um filme ao ar livre

Outro super programa de verão: assistir um filme ao ar livre. Em Berlim tem vários cinemas, como o Arte Sommerkino Kulturforum, Freiluftkino Kreuzberg e o Freiluftkino Friedrichshain, que oferecem exibições a céu aberto nos meses de verão.

Os cinemas geralmente apresentam produções de países diversos, sendo os filmes exibidos no idioma/versão original com legenda em alemão e alguns com legenda em inglês.

10- Conhecer os arredores da cidade

Os arredores de Berlim também tem muito a oferecer: tem, por exemplo, a cidade de Potsdam com o famoso Parque Sanssouci e seu charmoso centrinho, tem o parque cinematográfico Babelsberg, tem a Ilha do Pavão e muito mais.

 

 

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Tem praia na Alemanha?

Esta é uma pergunta que volta e meia as pessoas me fazem: se na Alemanha tem praia! Quando se fala em Alemanha o que muitos tem em mente são os castelos e fortalezas medievais, as montanhas, as cidades pitorescas e vilinhas de contos de fada – que de fato são as atrações mais visitadas pelos turistas internacionais. Por isto que para muitos pode surgir a dúvida se o país tem um litoral.

A resposta é sim, a Alemanha tem um litoral com muitas praias! Parte das regiões norte e nordeste da Alemanha são banhadas pelo Mar Báltico (Ostsee) e pelo Mar do Norte (Nordsee), onde se encontram diversas cidades portuárias, de veraneio e balneários, como Stralsund, Warnemünde, Cuxhaven, St Peter-Ording, Travemünde ou Heiligendamm.

Além disto a Alemanha tem diversas ilhas que oferecem muitos quilômetros de praias. Dentre as ilhas mais populares estão Amrum, Sylt e Föhr no Mar do Norte e Rügen, Usedom e Fehmarn no Mar Báltico – inclusive estas três últimas são as maiores ilhas da Alemanha.

A clássica e elegante arquitetura na orla de Ahlbeck – Usedom

As praias da Alemanha são de areia branca e fininha (em muitas partes da Europa, a praia não tem areia, mas pedregulhos ou pedras como em um rio) e geralmente são largas e compridas, com águas mais calmas no mar Báltico e com ondas mais fortes nas praias do mar do Norte. Algumas praias tem dunas e uma vegetação própria e as gaivotas são muito comuns nestas praias.

Característico das praias alemãs são as Strandkörbe, que traduzindo literalmente significa “cestos de praia”. As Strandkörbe são as cadeiras de praia alemãs, que são bem robustas e mais fechadas – para que possa proteger do vento frio que venha fazer. Na verdade as Strandkörbe são bem confortáveis, elas tem um suporte lateral para colocar uma bebida, assim como um suporte para colocar os pés em cima. O uso das Strandkörbe não é gratuito, temos que alugá-las – elas ficam fechadas com uma grade de madeira e recebemos uma chave para abrir um cadeado que permite a remoção da grade.

As típicas Strandkörbe

Quem não aluga uma Strandkorb (singular da palavra), muito comumente monta uma pequena barraca – especialmente as pessoas que estão com crianças.

Muitas barraquinhas

Em muitas praias tudo é muito bem sinalizado e regulamentado. Por exemplo, existe um trecho específico da praia para quem estiver com cachorro (der Hundestrand = praia de chachorro), assim como via de regra tem um trecho da praia para nudistas (FKK-Strand = praia de nudismo).


A água do mar nas praias alemãs via de regra são mais frias (aliás, às vezes gelada!!), em especial se compararmos com as praias do Brasil, que tem um clima tropical. Até porque estas partes das regiões norte e nordeste da Alemanha são na média mais frias que outras partes do país.

Para que a água tenha uma temperatura mais agradável é necessário dias de calor bem intenso – que não são muitos para estes lados 🙁 Mas as pessoas daqui estão acostumadas com estas temperaturas mais baixas e se banham assim mesmo.

Praia com dunas

A primeira vez que fui a praia alemã foi no final de um mês de maio. Fez sol, mas aquele sol de lâmpada de geladeira, ou seja, que ilumina mas não esquenta (rsrsrs). Assim, fizemos caminhadas pela praia, mas agasalhados. Na água entraram somente meu marido e nosso amigo, que fez uma espécie de desafio de entrar naquele mar com temperatura de (acho) 15 graus. Acho que depois de 10-15 minutos eles já estavam saindo 🙂 Mas já estive em praias alemãs no verão, nos dias de bastante calor e a água estava bem agradável.

Muitas gaivotas nas praias da Alemanha

Quem tiver a oportunidade eu recomendo conhecer uma destas ilhas, uma das praias alemãs – elas tem uma arquitetura, uma característica própria, um jeito próprio. E a atmosfera é bem legal. Inclusive muitas pessoas viajam até em meses de inverno (eu não faria!!) para estarem no litoral e aproveitarem outras atrações que o local venha a oferecer – muitos fazem caminhadas por trilhas, fazem passeios de bicicleta, visitam museus, etc.

Casa com arquitetura típica

Conheça algumas das atrações mais famosas da Alemanha

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